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sábado, 29 de junho de 2013

Aniversário: 62° ano de Vida Sacerdotal


Hoje dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, celebramos o aniversário sacerdotal de Sua Santidade o Papa Emérito Bento XVI. Elevemos ao Deus Altíssimo nossas preces, para que Nosso Senhor Sumo e Eterno Sacerdote o faça sempre fiel.









sexta-feira, 28 de junho de 2013

Documentário: A Fé aos 20!


    
Os jovens do UNIV, um encontro universitário em Roma que reúne milhares de estudantes de todo o mundo e que começou graças à iniciativa de S. Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei, entregaram um vídeo ao Papa Francisco durante a sua primeira audiência pública desejando que o Santo Padre conheça os seus anseios e o seu empenho por viver a vida cristã.

Este  documentário, feito por alguns destes  jovens, relata a experiência de 12 deles  que, espalhados pelo mundo a fora, procuram viver sua fé na sociedade atual e mostra como a mensagem cristã de São Josemaria lhes ajuda no seu caminho de santificação.

         Neste documentário, juntamente com imagens inéditas da pregação de São Josemaria, recebemos o  testemunho jovens de Paris, Londres, Barcelona, Roma, Chicago, Nova York e Buenos Aires.







 

domingo, 23 de junho de 2013

Homenagem aos Seminaristas

No dia 21 de Junho, a Santa Igreja celebrou a memória de São Luís Gonzaga, conhecido como Patrono dos seminaristas. 

Aos 12 anos recebeu a Primeira Comunhão das mãos de São Carlos Borromeu e manifestou seu desejo de entrar para a vida religiosa. . Na tentativa de dissuadi-lo, seu pai enviou-o às cortes de Ferrara, Parma e Turim, mas nada conseguiria removê-lo de sua intenção. Finalmente pôde realizar o seu ideal e entrar para a Companhia de Jesus. Dedicou-se aos doentes e escolheu para si as incumbências mais humildes, esquecendo-se totalmente de sua origem nobre. Esgotado pelo trabalho e pelas constantes penitências, faleceu com apenas vinte e três anos de idade, a 21 de junho de 1591. Seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma. São Luís Gonzaga é o patrono da juventude.

Oração coleta da Missa: 

"Ó Deus, fonte dos dons celestes reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o conseguimos na inocência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém." 

Desejamos parabenizar e celebrar, durante essa semana o dom da vocação desses inúmeros jovens na Igreja. A figura do seminarista, alegra e entusiasma qualquer comunidade, pois o povo de Deus, ora e deseja santos sacerdotes para dispensar às graças divinas sobre a face da terra. Rezemos também  por todos seminaristas para que possam dedicar suas vidas de tal maneira, que possam assim como São Luís, perder suas vidas pela causa do Reino.

 Por fim, desejamos externar nossa gratidão a Deus, pela vida dos nossos seminaristas que integram o apostolado Dominus Vobiscum. O nosso blog tem como objetivo evangelizar pela beleza da Igreja e as vocações, sobretudo as sacerdotais são o "Grande Tesouro " da Igreja. 

Saudamos os seminaristas diocesanos da Arquidiocese de Niterói: 


Ciro Quintella

        Hugo Santiago                                                                                           Vinícius

Matheus Barbosa

Saudamos os seminaristas da Diocese de Frederico Westphalen: 

      Luiz Afonso                                                                                            Renato Rosa
           


Saudamos o seminarista da Arquidiocese Militar:

                                                              João Eduardo Lamim

Saudamos nosso querido Administrador do blog, seminarista da Arquidiocese de Porto Alegre:


                                                           
                                                               Ânderson Barcelos

Saudamos o nosso irmão da Arquidiocese de Pouso Alegre:

 Frei Tiago O. Carmo



 






                                                                     

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Três Novos Padres para Niterói

A Arquidiocese de Niterói no Rio de Janeiro, se alegra com a ordenação de três novos presbíteros!
A cerimônia foi realizada na Paróquia Nossa Senhora  da Conceição em Pacheco SG, presidida por sua Excelência Reverendíssima  Dom José Francisco (Arcebispo Metropolitano), concelebrada por Dom Frei Alano Maria ( Arcebispo emérito) e Dom Tarsísio Nascentes ( Bispo de Duque de Caxias). Na cerimônia contou com a presença de todo o clero Arquidiocesano e demais sacerdotes. Os nomes dos Presbíteros são: Pe. Angelo de Azevedo, Pe. Alessandro e Pe. Júlio César.






(Imposição das mãos no Pe. Júlio)


Clero reunido em torno do Altar.



Nos agradecimentos, o Padre Angelo, repetiu o gesto do Papa Francisco, pedindo que o povo também rezasse por eles, para que pudessem viver bem o ministério confiado a eles.
 (Da esquerda para direira: Pe. Angelo, Pe. Alex e  Pe. Júlio César)


Rezemos por esses novos sacerdotes, para que exerçam na Igreja o ministério sagrado, conforme o coração de Jesus!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Monsenhor Guido Marini no Brasil

O ilustre cerimoniário, responsável pelas celebrações pontifícias se encontra nessa semana no Brasil, no intuito de fechar alguns assuntos relacionados à visita do Sumo Pontífice, o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, ocorrerá no Rio de Janeiro e da encontro do CELAM, que acontecerá em Aparecida do Norte, em São Paulo.

Durante esses dias, Monsenhor Guido celebrou Missa no seminário Arquidiocesano São  José do RJ, como também foi visitar o Corcovado, onde se encontra o monumento Cristo Redentor - cartão postal do Rio de Janeiro. Em uma das reuniões, encontrou-se com os dois únicos Arcebispos do Estado do Rio de Janeiro: Dom Orani João Tempesta ( Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro) e Dom José Francisco Rezende Dias ( Arcebispo Metropolitano de Niterói).

( Mons. Guido, à esquerda Dom Orani e à direita Dom José Francisco)

Algumas fotos:

No Corcovado aos pés do Cristo Redentor, elevando aos céus uma piedosa prece. 



 

Na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, como o Eminentíssimo Cardeal, Dom Raimundo Damasceno 
(Arcebispo de Aparecida). 





quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vontade de potência ou vontade de verdade: o que deve orientar uma Universidade?

Por Pe. Anderson Alves*

Cada vez fica mais evidente a atual crise das Universidades. Essa não se refere a fatores econômicos, nem mesmo ao fato dos jovens chegarem ao ensino superior com um nível de aprendizagem cada vez mais baixo, mas sim a uma verdadeira crise de identidade. A pergunta séria, que muitos querem silenciar, é simplesmente: para que serve uma Universidade? É interessente a questão sobre o que deveria inspirar uma Universidade, algo que não é de hoje, pois foi colocada por diversos pensadores do século passado. Damos uma resposta aqui a partir das reflexões do filósofo e teólogo alemão Romano Guardini, que se dedicou ao ensino universitário por mais de 60 anos, desde o início do século XX[i].
Para ele, a Universidade é o lugar por excelência onde se pode dizer e escutar a verdade. De modo que essa instituição «adoece quando a verdade deixa de ser o ponto de referência principal do saber universitário» (pg. 40). Quando Guardini defendeu essa tese, trazia na memória as experiências sofridas durante a tirania nazista, na qual muitos intelectuais se comprometeram com uma ideologia que aparentemente queria aplicar uma verdade, mas que vivia da mentira e da violência. Para ele, a causa da traição de vários intelectuais daquele período foi a tese de que a verdade existe para servir à vida. O filosofia vitalista de F. Nietzsche, de fato, defendia que a verdade nada mais era do que um conjunto de metáforas, uma invenção dos débeis para dominar os mais fortes.
Para a dita filosofia a verdade deve servir à vida, à produção, ao sucesso (também do Estado), em uma palavra, a tudo o que é útil à vida. E o que seria útil à vida? Isso seria decidido pela vontade mesma. Surgia assim a tirania da «vontade de poder», uma vontade forte desligada do compromisso para com a verdade e para com o bem de todos. Nesse contexto, a Universidade nada mais seria do que uma peça da engrenagem da máquina estatal para transmitir os “novos valores” ao povo alemão. O Estado seria o detentor único de uma filosofia superior que afirmaria a supremacia da vida do novo homem.
Para Guardini, essa doutrina é falsa e destrutiva, e isso pode ser demonstrado não só filosoficamente, mas também através da história. Pois o homem vive daquilo que está acima dele. O homem é como uma árvore invertida, que possui suas raízes no Céu, como bem viu Platão[ii]. A vida não pode ser o valor supremo, pois essa tem em si aspectos contraditórios. Os animais são governados pelo instinto, mas o homem pode dizer não a eles. O homem é um ser livre e pode querer inclusive o que vai contra a sua própria vida própria e a do seu próximo. No ser humano há não só a vontade de viver, mas também o instinto de morte. Como poderia, pois, a verdade servir à vida, sendo que essa possui um caráter contraditório?
Historicamente se viu que quando a vida é colocada acima da verdade, paradoxalmente, surge todo tipo de atrocidade. Quando uma vida ideal – a ideologia da segurança e do bem-estar a todo custo – é buscada independentemente da verdade, os homens reais correm o risco de sofrer todo tipo de brutalidade. A busca por um “super-homem” foi uma ilusão que causou o extermínio de milhões de seres humanos reais, e deveríamos aprender algo com a história.
Sendo assim, o único modo de se defender a vida é, por incrível que pareça, afirmar o primado da verdade sobre ela. Somente em relação à verdade a vida humana se torna justa e reta. «Acima da vida deve estar algo que não depende dela, que não a serve, mas que tem em si mesmo uma excelência: a verdade. Saber isso, descobrir isso em modo sempre novo, experimentá-lo, anunciá-lo: eis o papel das Universidades. Se isso é esquecido, a Universidade perde o seu sentido. Torna-se uma escola profissionalizante entre outras, que possui um significado prático, mas não um valor espiritualmente essencial» (p. 27).
A Universidade deve servir à busca da verdade por si mesma. A razão da crise de identidade das Universidades atuais consiste no fato de que as ciências busquem a verdade, mas culturalmente somos levados a crer que a verdade não existe. Muitas vezes o dogma da inexistência da verdade é “ensinado” nas mesmas Universidades, as quais deveriam alimentar nos alunos o desejo de descobrir e de servir à verdade. Surge assim uma tensão na comunidade acadêmica: entre os que buscam a verdade por si mesmo e os que se deixam seduzir pelo ceticismo, o qual se manifesta em uma destrutiva «vontade de poder».
Certamente, só quando a Universidade busca a verdade por si mesma pode contribuir para salvaguardar a dignidade inalienável da pessoa humana e a sua própria identidade. O risco da Universidade é o de colocar-se ao serviço de algo que seja inferior à verdade mesma: seja ao Estado, seja aos interesses de mercado. Uma Universidade digna desse nome deve guiar-se pela vontade sincera de verdade e não pela «vontade de poder», de sucesso político ou de lucro. Só assim ela continuará sendo um verdadeiro caminho verso algo de único (uni-versus), a verdade, que é objetiva e a única a garantir realmente a defesa da dignidade da vida humana.
* Pe. Anderson Alves, sacerdote da diocese de Petrópolis – Brasil. Doutorando em Filosofia na Pontificia Università della Santa Croce em Roma.
[i] R. Guardini, Tre scritti sull’università, Morcelliana, Brescia 1999. O terceiro texto do livro é uma das últimas conferências de Guardini e tem o título: “Vontade de poder ou vontade de verdade? Um interrogativo para a Universidade”.
[ii] Platão, Timeo, 90a. O filósofo francês Rémi Brague (1947), vencedor do prêmio Ratzinger 2012 retormou recentemente esse tema platônico, dizendo que o homem tem suas âncoras no céu. Cfr. R. Brague, Ancore nel cielo. L’infrastruttura metafisica, Vita e Pensiero, Milano 2011.

terça-feira, 4 de junho de 2013

"Para mim, é tudo belo e tudo novo", disse Mons. Guido Marini ao chegar no Brasil

O mestre de cerimônias pontifícias do Vaticano, Monsenhor Guido Marini, está no Rio de Janeiro para conhecer os detalhes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 e os atos que terão a presença do Papa Francisco. Após reunião no Comitê Organizador Local (COL) na manhã desta terça-feira, 4, ele disse estar satisfeito com as preparações para o evento. Monsenhor Marini deverá permanecer no Brasil até a próxima sexta-feira, 7.
“Se vê que se está trabalhando muito para a Jornada Mundial da Juventude. A Jornada é sempre uma circunstância em que muitas pessoas se empenham e se vê que há a generosidade de muitas pessoas. Eu estou muito contente com o que estão fazendo”, avaliou.

Monsenhor Marini conheceu a estrutura preparada para todos os atos centrais e especiais e deu sugestões, segundo o diretor do Setor de Preparação Pastoral da JMJ, Padre Arnaldo Rodrigues. A reunião contou ainda com Mons. Konrad Krajewski, Mons. Vincenzo Peroni e o diretor executivo do Setor Atos Centrais da Jornada, Padre Renato Martins.
Pela primeira vez no Brasil, Monsenhor Marini se disse encantado. “Para mim, é tudo belo e tudo novo”.
Créditos: InterMirifica.net

Van Thuan Beato!

A fase diocesana do processo de beatificação do Cardeal François Xavier Nguyên Van Thuân, que foi Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, vai se encerrar no dia 5 de julho. No dia seguinte está prevista uma missa de louvor de graças na Igreja Santa Maria della Scala, em Roma. 




Nascido em 17 de abril de 1928 em Huê (Vietnã), era bispo de Na Thrang em 1967, quando, poucos dias após a nomeação, a cidade de Saigon foi ocupada pelos comunistas do Norte. Em 1975 Van Thuân foi preso porque ser parente de Ngo Dinh Diem, então presidente do país. Mantido a pão e água, escreveu na cela uma série de mensagens à comunidade, que deram origem ao livro “O caminho da esperança”.


De Saigon foi transferido, acorrentado, para o cárcere de Nha Trang, em seguida ao campo de reeducação de Vihn Quang, e depois, ao isolamento por 9 anos. Não tendo consigo uma Bíblia, recolhia todo o papel que achava, compondo um livreto onde escreveu mais de 300 frases do Evangelho que tinha na memória. Libertado em 21 de novembro de 1988, em 1994 foi chamado a ocupar o cargo de Vice-presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, do qual se tornou presidente quatro anos mais tarde. Foi criado cardeal no Consistório de 21 de fevereiro de 2001. Morreu em 16 de setembro de 2002.


Texto proveniente da página do site do Vaticano: http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/04/cardeal_van_thu%C3%A2n_pr%C3%B3ximo_de_ser_beato/bra-698189