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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Dança Litúrgica, Sim ou Não?

A Dança Litúrgica”

Algumas pessoas querem introduzir na sagrada liturgia. A liturgia do rito Latino nunca possui tal prática. Nós temos, portanto, que perguntar quem quer trazer a dança para comprovar o motivo pelo qual eles querem introduzi-la.

Se nós dizemos que a razão é tornar a Missa interessante, a resposta é aquela que acabamos de considerar. Nós vamos à Missa para cultuar a Deus, não para ver um espectáculo. Nós temos o salão paroquial e o teatro para shows.

Outros podem dizer que é bem-vinda alguma dança para expressar plenamente nossa oração, pois nós somos corpo e alma. Aresposta é que a liturgia, de fato, aprecia gestos e posturas corporais, e cuidadosamente incorporou muitos deles como ficar de pé, ajoelhar, genufletir, cantar e dar o sinal da paz. Mas o rito Latino não inclui a dança.

Não é fácil para dançarinos não chamar atenção para si. Apesar de algumas danças muito requintidas em algumas culturas poderem ajudar a elevar a mente, não é verdade que, para muitas pessoas, as danças são uma distração, em vez de ajuda à oração?

Danças facilmente apelam aos sentidos e tendem a insistir na necessidade da aprovação, diversçao, desejo de repetição, e à premiação dos artistas com aplausos da platéia. É para experimentar isso que vamos à Missa? Nós não temos teatros e salões paroquiais, presumindo que a dança em questão é aceitável, que podem lugar para elas?

O rito oriental Etíope possui conhecidos movimentos rítmicos graciosos e procissão para o Evangelho. O Rito Romano da Missa aprovado para República Demócratica do Congo possui movimentos de entrada similares.

Mas isso é muito diferente do que as pessoas na europa ou América do sul e do Norte pensam quando o conceiro de dança é evocado. Os livros litúrgicos aprovados pelos Bispos e pela Santa Sé para a Europa e Americas compreensivelmenre não autorizam a importação da dança para a igreja, deixando apenas a celebração do Sacrificio Eucarístico. (Boletim oficial da Congregação para o culto divino e disciplina dos Sacramentos: Notitiae 106-107, june-july,pp. 202-205).

Autor: Cardeal Francis Arinze (ex Prefeito para Congregação para a Liturgia) ano 2005.

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