- Saúdo com alegria aquele que já é o novo Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro: Dom Orani João Tempesta, disse Dom Eusébio.
O novo Arcebispo do Rio de Janeiro tem a missão de pastorear os serviços das 252 paróquias da cidade, divididas em sete vicariatos territoriais, além dos movimentos leigos e novas comunidades.Nascido em 23 de junho de 1950, Dom Orani é natural de São José do Rio Pardo, São Paulo. Aos 46 anos tornou-se bispo e foi nomeado para a Diocese paulista de São José do Rio Preto.
Em dezembro de 2004, Dom Orani assumiu a Arquidiocese de Belém, no Pará, onde está até hoje. No Norte do país, o arcebispo pastoreou uma população de cerca de 2 milhões de pessoas divididas em cinco municípios, segundo dados de 2007, do IBGE. O bispo tinha por função também presidir a Fundação Nazaré de Comunicação. Criada em 1993, com o objetivo de promover e incentivar a formação educacional, cívica, moral e religiosa da população amazônica, através da radiodifusão de sons e imagens e do jornalismo. Fazem parte da fundação um canal de televisão, uma emissora de rádio, um jornal, entre outras ações.
O Arcebispo faz parte do Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil onde exerce o cargo de presidente nacional da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social. Dom Orani também é membro do Conselho Conselho Superior da Redevida de Televisão e do Conselho de Comunicação do Senado Federal. No ano de 2004, conquistou junto ao Governo Federal o funcionamento de uma rádio interativa de frenquencia modulada.
Nesta sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009, Dom Orani chega a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e traz consigo o lema episcopal: “ut omnes unum sint” (Jo 17,21 - “que todos sejam um”).
Processo de escolha dos Bispos
No início de fevereiro, durante o Curso Anual dos Bispos, promovido pela Arquidiocese, Dom Lorenzo Baldisseri, Núncio Apostólico do Vaticano no Brasil, falou sobre o método de escolha de um novo Arcebispo.
- É um tema sigiloso no sentido que a pesquisa tem que ser sigilosa. Mas a metodologia é conhecida, é aberta. A iniciativa para prover um novo Bispo numa diocese pode acontecer por falecimento do Bispo ou pela transferência do Bispo que vai pra outra Diocese, ou porque o Bispo tem 75 anos de idade e então, segundo as normas canônicas, tem que renunciar. Normalmente são três candidatos escolhidos entre muitos aqui no Brasil.
Dom Lorenzo explicou a importância do Núncio Apostólico neste processo.
- É o Núncio Apostólico que toma a iniciativa e diz “vamos estudar esse caso e apresentar uma documentação recolhida aqui com o Núncio, Bispos”, e o Núncio apresenta a Santa Sé e em primeiro lugar à Congregação para os Bispos em Roma todo esse trabalho. Em Roma a Congregação para os Bispos reúne os Cardeais Membros e aí numa plenária vão discutir, falar, examinar esse documento e eles dão seu voto e definem. Quando o voto está dado para eles, o Papa decide, é ele quem dá a última palavra.
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