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terça-feira, 23 de abril de 2013

Papa celebra seu onomástico

Hoje, 23 de abril, na memória de São Jorge o onomástico do Papa Francisco, 
o Pontífice celebrou a Santa Missa na capela Paulina.

Concelebraram os cardeais presentes em Roma, diversos Arcebispos e Bispos que trabalham na Cúria Romana, entre eles o Cardeal Angelo Sodano, decano do Sacro Colégio Cardinalício, que ao início da celebração saudou o Santo Padre e tomou parte na Oração Eucarística, acompanhado por seu sucessor na Secretaria de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone.Também estava presente concelebrando, Dom Georg Gäswein que comemora seu onomático hoje.

Papa Francisco estava paramentado com a mitra e a casula que usara na Missa do Domingo de Ramos e na Celebração da Paixão do Senhor. Portou a férula papal de Bento XVI, conforme já havia sido anunciado pelo departamento litúrgico, sobre a alternância do uso das férulas de Bento e de Paulo VI, a chamada férula conciliar. Francisco não fez uso do anel papal, dito do pescador, mas sim de seu antigo anel episcopal. A missa foi celebrada "versus populum," diferente de Bento XVI que sob a alegação de preservar a arquitetura original da capela Paulina celebrava "versus Deum". Foi posto um altar móvel e sobre ele o arranjo beneditino que estava disposto de maneira diferente da habitual.

No início da celebração, imediatamente após a saudação do presidente, o Décano, Cardeal Sodano leu uma mensagem ao papa pela passagem de seu onomástico, nela purpurado exortava ao Pontífice a viver "o dom da força cristã, o mesmo que teve São Jorge quando deixou o uniforme militar para vestir o uniforme da fé".


Em agradecimento as palavras de Sodano, Francisco sorriu e exclamou: "Obrigado! Me sinto bem com vocês, e gosto disso".


Durante a homilia, proferida do ambão, e como o costume sem a mitra, o Papa falou sobre a Igreja, mãe que pensa nos filhos e fazendo alusão a liturgia disse: "Se quisermos proceder no caminho da mundanidade, negociando com o mundo como os macabeus queriam fazer, jamais teremos consolação do Senhor. Claro, se quisermos apenas a consolação superficial, e não a do Senhor". E disse também"É uma dicotomia absurda querer amar Jesus sem a Igreja: identidade significa pertença."

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