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domingo, 23 de junho de 2013

Homenagem aos Seminaristas

No dia 21 de Junho, a Santa Igreja celebrou a memória de São Luís Gonzaga, conhecido como Patrono dos seminaristas. 

Aos 12 anos recebeu a Primeira Comunhão das mãos de São Carlos Borromeu e manifestou seu desejo de entrar para a vida religiosa. . Na tentativa de dissuadi-lo, seu pai enviou-o às cortes de Ferrara, Parma e Turim, mas nada conseguiria removê-lo de sua intenção. Finalmente pôde realizar o seu ideal e entrar para a Companhia de Jesus. Dedicou-se aos doentes e escolheu para si as incumbências mais humildes, esquecendo-se totalmente de sua origem nobre. Esgotado pelo trabalho e pelas constantes penitências, faleceu com apenas vinte e três anos de idade, a 21 de junho de 1591. Seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma. São Luís Gonzaga é o patrono da juventude.

Oração coleta da Missa: 

"Ó Deus, fonte dos dons celestes reunistes no jovem Luís Gonzaga a prática da penitência e a admirável pureza de vida. Concedei-nos, por seus méritos e preces, imitá-lo na penitência, se não o conseguimos na inocência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém." 

Desejamos parabenizar e celebrar, durante essa semana o dom da vocação desses inúmeros jovens na Igreja. A figura do seminarista, alegra e entusiasma qualquer comunidade, pois o povo de Deus, ora e deseja santos sacerdotes para dispensar às graças divinas sobre a face da terra. Rezemos também  por todos seminaristas para que possam dedicar suas vidas de tal maneira, que possam assim como São Luís, perder suas vidas pela causa do Reino.

 Por fim, desejamos externar nossa gratidão a Deus, pela vida dos nossos seminaristas que integram o apostolado Dominus Vobiscum. O nosso blog tem como objetivo evangelizar pela beleza da Igreja e as vocações, sobretudo as sacerdotais são o "Grande Tesouro " da Igreja. 

Saudamos os seminaristas diocesanos da Arquidiocese de Niterói: 


Ciro Quintella

        Hugo Santiago                                                                                           Vinícius

Matheus Barbosa

Saudamos os seminaristas da Diocese de Frederico Westphalen: 

      Luiz Afonso                                                                                            Renato Rosa
           


Saudamos o seminarista da Arquidiocese Militar:

                                                              João Eduardo Lamim

Saudamos nosso querido Administrador do blog, seminarista da Arquidiocese de Porto Alegre:


                                                           
                                                               Ânderson Barcelos

Saudamos o nosso irmão da Arquidiocese de Pouso Alegre:

 Frei Tiago O. Carmo



 






                                                                     

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Fiéis a Deus e ao Papa: 35 novos Guardas Suíços


Seis de maio não é um dia qualquer!
Mesmo alguns não sabendo ou não lembrando, neste numérico dia, precisamente em 1527, 147 guardas morreram heroicamente em defesa do Papa Clemente VII. 486 anos depois, 35 novos membros da Guarda Pontifícia fizeram seu juramento de fidelidade. Destes 35 constam: 28 alemães, 6 franceses e 1 italiano. Para ingressar na Guarda, não é mais preciso ser suíço nato, mas possuir cidadania suíça.



Em que consiste o exército do Papa?

Inicialmente a Guarda Suíça era um conjunto de soldados mercenários suíços, que combatiam por diversas potências europeias entre os séculos XV e XIX em troca de pagamento. Hoje só servem o Vaticano.
A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, em atendimento a uma solicitação de proteção feita em 1503 pelo Papa Júlio II aos nobres suíços. Cerca de 150 nobres tidos como os melhores e mais corajosos chegaram a Roma vindos dos cantões de Zurique, Uri, Unterwalden e Lucerna. O seu comandante era o capitão Kaspar von Silenen.
A batalha mais expressiva foi em 6 de maio de 1527, quando as tropas invasoras imperiais de Carlos V de Habsburgo, em guerra com Francisco I, entram em Roma. O exército imperial era composto de cerca de 18000 mercenários. Em frente à Basílica de São Pedro e depois nas imediações do Altar-Mor, a Guarda Suíça lutou contra cerca de 1000 soldados alemães e espanhóis. Combateram ferozmente formando um círculo em volta do Papa Clemente VII visando protegê-lo e levá-lo em segurança ao Castelo de Santo Ângelo. Faleceram 147 guardas, mas em contrapartida 800 dos 1000 mercenários do assalto caíram mortos pelas alabardas dos suíços.
O Papa Pio V (1566-1572) enviou a Guarda Suíça para combater na Batalha de Lepanto, contra os turcos. Com Pio VI a guarda foi dissolvida já que este Papa foi enviado para o exílio por Napoleão. A guarda voltou a formar-se em 1801 e, em 1848, desempenhou um papel decisivo na defesa do Palácio Apostólico frente aos revolucionários nacionalistas italianos.


Quando a Alemanha Nazi ocupou Roma em setembro de 1943, a Guarda Suíça e as outras unidades que na época constituíam as formas armadas papais, como a Guarda Palatina, foram colocadas em estado de alerta. Houve um aumento no número de postos de vigia. Os guardas trocaram as alabardas e espadas por espingardas Mauser 98k, baionetas e cartucheiras com 60 substituições de munição, como medida de precaução. Embora as tropas alemãs patrulhassem o território italiano até à Praça de São Pedro, não houve qualquer tentativa de invasão pela fronteira do Vaticano nem qualquer confronto entre a Guarda Suíça e tropas alemãs. Nessa altura a Guarda tinha apenas 60 homens, pelo que poderia apenas ter feito uma resistência simbólica a qualquer ataque. No próprio dia em que os alemães ocuparam Roma o Papa Pio XII deu ordens que proibiam a Guarda Suíça de derramar sangue em sua defesa.
O atual comandante da Guarda Suíça Pontifícia, Daniel Rudolf Anrig, jurista e chefe da polícia criminal do cantão de São Galo (St. Gallen), entre 2001 e 2006, foi designado por Bento XVI em substituição ao coronel Elmar Theodor Maeder.
Os guardas assinam um contrato de dois anos e obtêm um soldo mensal de 1200 euros. São celibatários (exceto os oficiais, sargentos e cabos) e é-lhes formalmente proibido dormir fora do Vaticano. O seu alojamento é a caserna da guarda. 


A vida quotidiana é preenchida também com celebrações litúrgicas. A guarda dispõe de uma capela onde oficia o Capelão do Exército Pontifício.


É a única guarda do mundo em que a bandeira é alterada com cada novo chefe de Estado, pois contém o emblema pessoal do Papa.

Uniforme oficial

O uniforme que hoje a Guarda usa foi desenhado por Jules Répond (comandante no período 1910-1921) a partir do modelo que se atribui a Michelangelo por volta de 1505, pelo que é considerado um dos uniformes militares mais antigos do mundo, e muito mais vistoso, alegre e colorido que o do século XIX.
1. Na Páscoa, no Natal e na cerimônia do ingresso de novos membros, uma armadura se soma ao uniforme de gala, que consiste numa impressionante gola branca, luvas brancas e capacete prata com a efígie do fundador Papa Júlio II e uma pena vermelha para os alabardeiros (que portam uma lança), uma pena roxa para os oficiais e uma pena branca para o comandante e o sargento. Além disso, a calça e camisa nas cores azul e amarelo.
2. Durante os treinamentos e trabalhos diários (incluindo a guarda noturna), usa-se um uniforme totalmente azul com colarinho e punhos brancos.
3. No inverno e sob a chuva é usada uma capa sobre o uniforme.
Os bateristas usam um uniforme amarelo-preto com um capacete preto e penas amarelo-preto durante suas performances.
A Guarda Suíça não utiliza botas, sendo calçadas meias aderentes às pernas e presas à altura dos joelhos por uma liga dourada, sendo eventualmente cobertas por polainas. Em geral, o uniforme recorda o esplendor das cortes do Antigo Regime, e o orgulho de ser soldado, combater e servir o Papa.

Cerimônia

Anualmente, em 06 de maio, aniversário da batalha contra os soldados de Carlos V, os novos Guardas prestam o seu juramento da seguinte forma:


Primeiro o juramento dos novos soldados da Guarda Suíça Pontifícia é lido, em nome de todos, pelo Capelão do Exército Pontifício:

“Juro servir com fidelidade, lealdade e honra o Sumo Pontífice Francisco e os seus legítimos sucessores, e dedicar-me a eles com todas minhas forças, sacrificando inclusive, se necessário, a minha própria vida para defendê-los. Assumo igualmente este compromisso relativamente ao Sacro Colégio dos Cardeais durante a duração da Sé Vacante. Prometo ainda ao Capitão Comandante e aos outros meus superiores respeito, fidelidade e obediência. Juro observar tudo aquilo que a honra da minha posição exige de mim”.

Depois, cada novo recruta é chamado pelo nome e ele, segurando com a mão esquerda a bandeira com o brasão do Papa reinante e levantando três dedos da mão direita para o céu, diz:

“Eu, N., juro por observar fiel, leal e honradamente tudo o que neste momento eu tenho dito. Que Deus e os seus Santos me ajudem”.


Agradecimento: Apostolus Christi; Josue Cornejo.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ordinariate Militaris Ad Brasilli



O Ordinariado Militar do Brasil é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, subordinada diretamente à Santa Sé, participa do Conselho Episcopal Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A sé episcopal está na Catedral Militar Santa Maria dos Militares Rainha da Paz, na cidade de Brasília, no Distrito Federal.

 Catedral Militar Rainha da Paz - DF

O Ordinariado Militar do Brasil organiza e coordena os serviços de todas as capelanias militares católicas do Brasil.

Capelão

Capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos religiosos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes e famílias nobres tinham também o seu capelão.


Capelania militar

Também chamada de capelania castrense. O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação militar (exército, marinha, aeronáutica, Polícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as capelania católicas e evangélicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando assisitir aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida. O atendimento é estendido também aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui na formação moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil. Para se tornar um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre, Pastor, etc., com experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em concurso público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso específico, o militar capelão é matriculado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.

Legislação brasileira

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923, art. 10)


Capelania Militar Católica

A Capelania Militar Católica no Brasil é garantida por força do acordo diplomático celebrado entre o Brasil e a Santa Sé, assinado no dia 23/10/1989. Por força deste acordo a Santa Sé criou no Brasil um Ordinariato Militar para assistência religiosa aos fiéis católicos, membros das Forças Armadas. Este Ordinariato Militar é canonicamente assimilado às dioceses, e é dirigido por um Ordinário Militar. Este prelado goza de todos os direitos e está sujeito a todos os deveres dos Bispos diocesanos. O Ordinário Militar deve ser brasileiro nato, tem a dignidade de Arcebispo e está vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas, sendo nomeado pela Santa Sé, após consulta ao Governo brasileiro. O Estatuto do Ordinariato Militar foi homologado pelo decreto Cum Apostolicam Sedem, de 02/01/1990, da Congregação dos Bispos.

Normas católicas

A assistência religiosa aos militares católicos é prevista no Concílio Ecumênico Vaticano II no Decreto Christus Dominus, de 28 de outubro de 1965, que assim definiu: «A assistência espiritual aos militares exige cuidados especiais. Por isso, deve-se estabelecer um vigário castrense para toda a nação. Vigário e demais capelães cooperem com os bispos diocesanos na árdua tarefa a que se dedicam. Os bispos devem ceder ao vigário castrense um número suficiente de sacerdotes aptos ao exercício dessas funções e favorecer as iniciativas em favor do bem espiritual dos militares.» O Código de Direito Canônico em seu cânon 569 limitou-se a determinar que «os Capelães militares regem-se por leis especiais». Este assunto foi regulamentado pela Santa Sé através da Constituição Apostólica Spirituali Militum Curae, de 21 de abril de 1986. Nesta Constituição Apostólica foram estabelecidas «certas normas gerais, válidas para todos os Ordinariatos Militares - chamados até agora de Vicariatos Castrenses - que devem depois ser completadas, no quadro desta lei geral, com os estatutos instituídos pela Sé Apostólica para cada Ordinariato.»

Ordinariado Militar Católico do Brasil

No Brasil, o Ordinariado Militar do Brasil foi ereto canonicamente em 6 de novembro de 1950 como Vicariato Castrense do Brasil.

Ordinários militares do Brasil

Dom Osvino José Both: 2006 - Atual Arcebispo. (foto ao lado)
Dom Geraldo do Espírito Santo Ávila: 1990-2005
Dom José Newton de Almeida Baptista: 1963–1990
Dom Jaime de Barros Cardeal Câmara: 1950–1963












Dom José Francisco Falcão de Barros (Bispo Auxiliar): 2011 – Atual Bispo Auxiliar. (foto ao lado).
Dom Augustinho Petry (Bispo auxiliar) 2000-
Dom Alberto Trevisan (Bispo auxiliar) 1964–1966












Padroeira









A padroeira do Ordinariado Militar no Brasil é Santa Maria dos Militares Rainha da Paz.