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terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Papa continuará distribuindo comunhão de joelhos e na boca.

Explica o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 26 de junho de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI distribuirá habitualmente a comunhão aos fieis de joelhos e na boca, anunciou o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias.

Em uma entrevista concedida a edição italiana de 26 de junho do «L'Osservatore Romano», Dom Guido Marini responde a quem pergunta se o Papa manterá esta prática que pôde ser vista em sua última viagem à Itália, às localidades de Santa Maria de Leuca e Brindisi.

«Creio realmente que sim – considera –. Neste sentido, não se deve esquecer que a distribuição da comunhão na mão continua sendo ainda, do ponto de vista jurídico, um indulto à lei universal, concedido pela Santa Sé às conferências episcopais que o tenham pedido».

«A modalidade adotada por Bento XVI tende a sublinhar a vigência da norma válida para toda a Igreja», declara.

Esta modalidade de distribuição do sacramento, diz, «sem tirar nada da outra, sublinha melhor a verdade da presença real na Eucaristia, ajuda à devoção dos fiéis, introduz com mais facilidade no sentido do mistério. Aspecto que em nosso tempo, pastoralmente falando, é urgente sublinhar e recuperar», declara.

A quem acusa Bento XVI de querer impor modelos pré-conciliares, o mestre das celebrações litúrgicas explica que «termos como 'pré-conciliar' e 'pós-conciliar' me parece que pertencem a uma linguagem que já foi superada e, se são utilizados com o objetivo de indicar uma descontinuidade no caminho da Igreja, considero que são equivocados e típicos de visões ideológicas muito redutivas».

«Há 'coisas antigas e coisas novas' que pertencem ao tesouro da Igreja de sempre e como tais devem ser consideradas. Quem é sábio sabe encontrar em seu tesouro tanto umas como outras, sem ter outros critérios que não sejam evangélicos e eclesiais».

«Nem tudo o que é novo é verdadeiro, como tampouco o é tudo que é antigo. A verdade atravessa o antigo e o novo e a ela devemos tender sem preconceitos».

«A Igreja vive segundo essa lei da continuidade, em virtude da qual, conhece um desenvolvimento arraigado na tradição. O importante é que tudo esteja orientado a uma celebração litúrgica que seja verdadeiramente a celebração do mistério sagrado, do Senhor crucificado e ressuscitado, que se faz presente em sua Igreja, reatualizando o mistério da salvação e chamando-nos, segundo a lógica de uma autêntica e ativa participação, a compartilhar até suas últimas conseqüências sua própria vida, que é vida de dom de amor ao Pai e aos irmãos, vida de santidade».

Anel do Pescador


Gostaria de aqui fazer referência ao “anulus piscatoris”, ou seja, ao Anel do Pescador. Ao longo dos séculos até ao início do pontificado do Papa Bento XVI, o Anel do Pescador sofreu várias transformações até assumir a forma de um selo no qual está escrito o nome do Pontíficie e no centro está representada a imagem de São Pedro que na barca lança as redes para pescar. Como o nome diz, originariamente tratava-se do anel com o qual o Papa punha o seu selo nos documentos. A partir da 2ª metade do século XIX, o Anel do Pescador perde a sua forma de anel para assumir a de um simples selo.
O Anel do Pescador dos Papas, apesar de já não ser utilizado e ter perdido a forma de anel, manteve-se até aos nossos dias como testemunho da origem simbólica do selo que desapareceu no século X com o anel episcopal.

Depois do Concílio Vaticano II, o anel episcopal do Bispo de Roma, deixando a pedra preciosa de cor, assumiu uma forma mais simples, correspondendo mais à nobre simplicidade que o Concílio ansiava. Assim, o anel do Papa era igual ao anel dos outros bispos. Por exemplo, o Papa João Paulo II usou sempre o anel que recebeu das mãos do Papa Paulo VI no dia 26 de Junho de 1967, quando se realizou o Consistório no qual foi nomeado cardeal.

Com o início do ministério petrino do Papa Bento XVI, foi repensada a forma do anel do Papa. Surgiu o desejo de que o anel episcopal do Papa, mantendo a forma e a simplicidade actual comum aos anéis de todos os bispos, fosse dotado de algo para indicar que quem o usa é Sucessor do Apóstolo Pedro. Assim, o Anel do Pescador recuperou a forma de anel com a representação do pescador da Galileia e com a gravação do nome do Papa. O Anel do Pescador é, actualmente, um dos sinais fortes que exprime o “munus” específico do Sucessor de Pedro. O Anel do Pescador, como também o Palio, foi entregue solenemente ao Papa Bento XVI na celebração do início do Pontificado no dia 24 de Abril de 2005.

sábado, 18 de outubro de 2008

Monarquia Católica: Tradição

Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
O Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança - atual Chefe da Casa Imperial do Brasil - é primogênito e herdeiro dinástico do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de reconhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.
Os Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, pertenceram à dinastia de Bragança, a qual teve sua origem em fins do século XIV, na figura heróica e legendária do Santo Condestável de Portugal, o Bem-Aventurado Dom Nun'Alvares Pereira.
Por sua Mãe, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa, pois tem sua origem no século IX, e célebre nos campos das artes e da cultura.
Por seu bisavô o Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra de Marrocos e da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real Francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que em 987 ascendeu ao trono da França; e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas, Dom Luiz haveria de receber uma educação à altura das tradições que representa.
Foi intenção de seu Pai dar-lhe uma formação moral sólida, baseada nos princípios tradicionais da Santa Igreja. Ao mesmo tempo, desejou que ele tivesse uma cultura geral, um conhecimento em profundidade dos problemas do Brasil e do mundo, e um trato social condizentes com a alta posição que lhe estava destinada.
Católico ardoroso e por isso mesmo infenso a todas as formas de socialismo, atuou desde jovem, com o vivo incentivo de seu Pai, em prol dos princípios fundamentais da Civilização Cristã, atividade esta a que continua a consagrar suas disponibilidades de tempo.
É Grão-Mestre da de Pedro I, da Ordem da Rosa e das demais Ordens Imperiais brasileiras. É ainda Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, Grã Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (Portugal) e Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção da Soberana Ordem de Malta, além de membro-efetivo de diversos institutos culturais.

Ultimamente Dom Luiz tem dedicado um pouco do seu tempo à composição de memórias, nas quais vai registrando, a par de suas inúmeras recordações, comentários e juízos acerca dos acontecimentos e transformações que acompanhou em meio século de vida adulta. Tais escritos são aguardados com muito interesse por quantos o conhecem.
Em Junho de 2008 Sua Alteza Imperial e Real D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA comemorou seu aniversário, numa Missa de ação de graças na Antiga Sé, com toda a solenidade e tradição da Santa Igreja Católica.

Sua Alteza Imperial e Real recebendo a Santíssima Eucaristia, o próprio Cristo, o Rei dos Reis.

"Para que, ao Nome de Jesus, se dobre todo joelho, no Céu, na terra e no inferno, e toda língua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na Glória de Deus Pai." (Filipenses 2, 10-11)

Membros do Clero e da Família Imperial e Real do Brasil em procissão no centro histórico do Rio de Janeiro.

Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA e seu filho D. BERTRAND DE ORLEANS E BRAGANÇA, após solene Missa Tridentina na Antiga Sé; Com os seminaristas da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Dedico esta postagem ao caríssimo Sem. Paulo Cesar Vita Junior, por ser um exemplo de tradição na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Que Deus o Abençoe!
Pax Vobiscum

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cardeal Secretário de Estado e Camerlengo



O Cardeal Tarcisio Bertone, SDB; Ele atualmente serve como Cardeal Secretário de Estado e Camerlengo, tendo anteriormente serviu como Arcebispo de Génova, entre 2002 e 2006. Bertone foi elevada à cardinalate em 2003. Em 10 de maio de 2008, foi nomeado Cardeal-bispo de Frascati, após a morte do Cardeal Trujillo e é agora um dos mais altos-funcionários no ranking da Igreja.

Em 22 de junho de 2006, Bento XVI nomeou o Cardeal Bertone, em substituição de Angelo Sodano como o Cardeal Secretário de Estado, assumindo o cargo em 15 de setembro daquele mesmo ano. Foi revelado nas seguintes 31 de agosto que o Cardeal Bertone teve um sonho em que o Papa João Paulo II falou com ele dizendo "Não tenhas medo", para o Cardeal como ele se prepara para assumir o seu novo trabalho. Em 4 de Abril de 2007, Bento XVI também nomeou o Cardeal Bertone como Chamberlain da Santa Romana Igreja (ou Camerlengo), em sucessão ao Eduardo Martínez Somalo, que atingiu o seu octogésimo aniversário sobre a anterior 31 de março. As funções do Camerlengo são essencialmente limitados a administração durante a vacatura da Santa Sé. Bertone continuam elegíveis para votar em quaisquer futuros conclaves que ocorrer antes de seu 80o aniversário em 2 de Dezembro de 2014. Em 10 de Maio de 2008 foi promovido à categoria de Cardeal-bispo de Frascati, após o falecimento de Alfonso López Trujillo, em 19 de Abril.


Monsenhor Georg Gänswein


Monsenhor Georg Gänswein JCD; é secretário pessoal de Papa Bento XVI.

Em 1996, Gänswein foi convidado pelo Cardeal Joseph Ratzinger para aderir à Congregação para a Doutrina da Fé. Depois de ter sido nomeado para pessoal do Cardeal Ratzinger, Gänswein tornou-se professor de Direito Canônico na Pontifícia Universidade da Santa Cruz. Em 2000, foi elevado por Gänswein Papa João Paulo II para Capelão de Sua Santidade. Ele substituiu Josef Clemens's Ratzinger como secretária em 2003, aquando da nomeação para o Clemens Pontifício Conselho para os Leigos. Ratzinger foi eleito para o papado, em 2005, e um ano mais tarde ele nomeou seu secretário um Prelado de Sua Santidade. Foi sugerido que Gänswein foi para substituir o envelhecimento Cardeal Friedrich Wetter como o novo Arcebispo de Munique e Freising. No entanto, Papa Bento XVI nomeou Reinhard Marx como o novo arcebispo em dezembro de 2007.
Na sua vida privada, Gänswein dedica seu tempo para jogar tênis, esqui, e voar aviões.
Em uma entrevista em julho de 2006, ele descreveu o Papa no dia: "O Papa no dia começa com a Missa às 7h, pela manhã seguida de um período de oração e contemplação. Depois vamos comer pequeno-almoço juntos, e então o meu dia começa com a triagem através de correspondência, que chega em quantidade considerável. " Disse que Bento acompanhado de audiências manhã, seguido de almoço em conjunto, um "pequeno passeio", e um descanso, depois que ele "[apresenta] ao Papa documentos que exigem a assinatura dele, ou o seu estudo e aprovação.”

Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias

Monsenhor Guido Marini é o atual Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias.
Em 1 de outubro de 2007 foi nomeado, pelo Papa Bento XVI , Mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias, em substituição ao Arcebispo Piero Marini, agora nomeado presidente do Comitê Pontifício para os Congressos Eucarísticos Internacionais. Segundo alguns vaticanistas a troca teria sido articulada entre o Papa e o Cardeal Tarcísio Bertoni, para colocar no posto um clérigo mais afinado com linha litúrgica do papa atual.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ave Maria

Ave, María, grátia plena: Dóminus tecum: benedícta tu in muliéribus, et benedictus fructus ventris tui Jesus. Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostrae. Amen