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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

APRESENTAÇÃO DO MENINO JESUS NO TEMPLO Lc 2,22-35


Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22).
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Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.
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No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.
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A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17).
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O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!
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Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira, no Evangelho de hoje prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da Epifania.



“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
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Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino.
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O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
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Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.
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Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.
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Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!

Um comentário:

Anônimo disse...

"35 sim, e uma espada traspassará a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações."
Quando o Espirito Santo fala através de Simeão, que “uma espada traspassará a tua própia alma” tambem está se referindo a Jesus, vamos seguir o contexto, pois isso é bem claro, refere-se a Jesus e não a Maria (como o catolicismo erroneamente diz para defender suas doutrinas pagãs), o texto está falando a respeito do grande sofrimento que Jesus passaria ao morrer na cruz, não da cruz em seu sofrimento na carne mas o da alma, como diz no texto “espada na sua alma”, do sofrimento de Jesus ao se tornar pecado em nosso lugar naquela cruz, o proprio Deus Pai o desamparou naquele momento, pois Deus não habita com o pecado, o qual estava em Jesus naquele momento, eram os nossos pecados em Jesus (que nunca pecou), então imagine o sofrimento de Jesus naquele momento? Jesus que nunca pecou, que nunca se afastou do Pai desde o inicio de tudo, ter que passar por aquilo? por isso que o texto fala “espada traspassou a sua alma” espada é a palavra, o texto nos diz que a propria palavra o separou de Deus naquele momento, isso por causa dos nossos pecados levados por Ele na cruz, pois a palavra é a espada que separa o homem do pecado, tambem podemos dizer que a tristeza de Jesus foi tanta, mais que tudo, como uma espada em sua alma, nós nunca entenderiamos o quão grande foi o sofrimento de Jesus naquele momento. Quando o texto diz da espada que o traspassou, nada tem haver com a LANÇA que o traspassou na cruz, tambem em nenhuma parte da Biblia fala que a LANÇA traspassou seu coração, muito menos que isso se refere a Jesus e Maria, Maria? Maria não tenhe nada haver com isso, a Biblia não faz nenhuma referencia ou ligação disso a Maria, Jesus é Jesus (vivo), Maria FOI Maria (morta), Jesus é Deus, Maria já morreu e aguarda a vinda de Jesus igual a qualquer cristão, portanto não há ligação nenhuma de coração de Jesus com o de Maria, nem de sofrimento, o sofrimento de Maria era um sofrimento humano como qualquer um de nós, ao contrario de Jesus que sendo Deus veio cumprir um proposito espiritual tendo que passar por sofrimento carnal e espiritual. Enfim, Maria ligada A Jesus..coração..Isso não existe na Biblia, nem sua explicação concorda com os demais textos Biblicos, sendo assim está errada, é heresia, o que tem muito no catolicismo. Não há nenhum fundamento Biblico para o catolicismo pregar o “coração de Maria” etc. Foi Jesus e a respeito de Jesus. Maria é bem aventurada sim, a Biblia diz isso, mas a Biblia tambem nos diz: bem aventurado os mansos, os pobres, euvcele.etc por que então os catolicos nao louvam aos mansos, pobres,etc? Bem aventurados, todos quanto tem a Jesus e suas vidas se encaixam nas bem aventuranças, nem por isso somos dignos de louvor algum, muito menos Maria não é digna de louvor, ela é somente bem aventurada, tantas pessoas mais tem bem aventuranças, é benção de Deus, não somos nada por causa disso ou daquilo, seja “mãe” seja o que for, Maria foi apenas escolhida e usada por Deus, não é de fato “mãe” como alguem pode ser mãe de Deus? Se o proprio Jesus que criou o mundo, que criou eu, vc, Maria, como alguem pode ser mãe do seu criador? Maria foi apenas usada para que Jesus fosse colocado na barriga dela, não foi gerado por ela, portanto não tenhe ligação nenhuma com ela, mesmo porque se Jesus é Deus e não tenhe pecado e nasceu sem pecado e nunca pecou, como pode ter parte com alguem que tinha pecado como Maria? A Biblia nos mostra que Maria era pecadora e digna do inferno assim como nós, a mesma agradece a Deus por enviar a Jesus, caso contrario, sem Jesus, iriamos todos p/ o inferno, eu, vc, Maria. Leiam a Biblia pessoal!Leiam os evangelhos!A Biblia nos diz que só Jesus é digno de louvor e adoração, portanto adorar, louvar, dobrar os joelhos apenas a Jesus.