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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dedicação da Basílica de Latrão, Catedral das Catedrais de todo o Orbe

Archibasilica Sanctissimi Salvatoris


Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput



Neste dia 9 de novembro, celebramos a Festa da Dedicação da Basílica de São João do Latrão, a Catedral da Diocese de Roma, e, portanto, a "mãe" e "cabeça" de todas as igrejas do mundo católico, a "Catedral de todos os Papas". 


I. História:

Segundo registros, o Imperador Constantino doou ao Papa Melquíades, 31° sucessor de São Pedro, um vasto terreno que outrora pertencia à família Laterano, que durante anos serviu aos imperadores romanos como administradores. Ali se construiu uma igreja dedicada ao Santíssimo Salvador, anexa ao Palácio de Laterano, onde residia o Papa. Consta que o primeiro templo tenha sido dedicado em 342 por Silvério I. 



Mais tarde, já no século VII, o Papa Gregório Magno dedicou a Basílica aos Santos João: o Batista e o Evangelista. A origem da atual Basílica Lateranense, entretanto, remonta a 1646, sob o pontificando de Inocêncio X, que mandou empreender alterações que a deixaram nos contornos atuais.


II. A Catedral Romana:

A igreja erguida no antigo terreno “dei Laterani” e dedicada ao Santíssimo Salvador, tem como padroeiros os Santos: João Batista, celebrado em 24 de junho, e João Evangelista, cuja memória celebra-se em 27 de dezembro. 

É considerada a primeira catedral de todo o mundo cristão. Igreja-Mãe de Roma, que em palavras de Santo Inácio de Antioquia, nos preside na caridade. Foi lá que durante muitos séculos residiu o Papa, até a construção das dependências pontifícias que hoje existem no Vaticano.


Dentro desta igreja secular se realizaram as sessões de cinco grandes concílios ecumênicos (1123, 1139, 1179, 1215 e 1517), comumente chamados “concílios de Latrão” ou "concílios Lateranenses". Nela também se celebravam diversos batizados de antigos pagãos, especialmente na noite da Vigília Pascal.

Esta Basílica se reveste de um significado muito especial para a cristandade. Diz a tradição da Santa Igreja que o aniversário de sua dedicação, celebrado originalmente só em Roma, e hoje comemorado em todas as comunidades do rito romano, tem a finalidade de enaltecer e reforçar o ministério petrino do Sumo Pontífice, que de sua Basílica Patriarcal, preside na caridade a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo e que congrega, por seu gesto primacial, todas as Igrejas do Orbe.


A Basílica de Latrão, portanto, é a Mãe e Cabeça de todas as Igrejas do mundo católico. Lá se encontra a Cátedra de Pedro, a cátedra do Bispo de Roma.


III. Origem da Festa da Dedicação:

O antigo povo judeu celebrava anualmente a festa da dedicação em memória da purificação e do restabelecimento do culto e da vida ativa no Templo de Jerusalém depois da vitória de Judas Macabeu sobre o Rei Antíoco.


A cristandade, por sua vez, tomou para si esta celebração para perpetuar o aniversário da dedicação dos templos convertidos. Mais tarde, esta festa foi levada para Roma, na dedicação de sua catedral – São João do Latrão – e, mais tarde, espalhada para todo o rito latino.


 Hoje, além da Catedral de Roma, celebramos a dedicação de toda e qualquer igreja dedicada e consagrada para local de culto, conforme preveem as orientações canônicas. Especial ênfase deve ser dada, em cada diocese, à celebração do dia da dedicação da catedral diocesana, que é festa em todo o seu território diocesano, e na celebração do dia da dedicação das igrejas matrizes paroquiais, que possui o grau de solenidade.




IV. A importância dos templos:

No templo, somos convocados a encontrarmo-nos com Deus, nosso Senhor, e com os irmãos que partilham a mesma fé. É dentro do templo que formamos comunidade cristã em busca do Reino dos céus. O Beato Papa João Paulo II, durante sua visita a Madri em 1982, disse: "o templo é a casa de Deus e vossa casa. Apreciai-os, pois, como lugar de encontro com o Pai comum”. 



O edifício da igreja, as pedras, são a representação visível da igreja-assembleia, nascida no batismo e formada na vivência dos sacramentos e na prática comum da caridade.


V. Orientações litúrgico-pastorais: 

  • Celebra-se a Dedicação da Basílica de São João do Latrão como festa. Portanto, o ofício da Liturgia das Horas é festivo e utiliza-se o comum da dedicação de uma igreja, exceto o que é próprio. 
  • Na missa, toma-se inclusive o prefácio da dedicação de uma igreja.
  • Este dia se enriquece de salutar oportunidade de rezar pelo Sumo Pontífice e por toda a Igreja Universal.


     VI. Curiosidades:

I. Latrão, os papas e os cavalos:

Sempre que o Sucessor de São Pedro era eleito pelo Sacro Colégio de Cardeais para ocupar a Sé Apostólica de Roma, estando na cidade eterna, o eleito era levado até a Basílica de São João do Latrão. Lá, tomava posse de sua catedral e de sua nova diocese, que exerce solicitude pastoral para com a Igreja de todo o mundo. Após a cerimônia em laterano o Pontífice saía em cortejo solene. 

Márcio Dell’Arco e Francisco Concelliene, renomados historiados italianos definem a procissão como “um acontecimento coreográfico”.




O Cavalo branco que levava o Papa era conduzido pela rédea por altos funcionários do Estado Pontifício e da Cidade de Roma. Na frente, acompanhavam o cortejo; pajens, cavaleiros da Guarda-suíça, soldados, Decano e Vice-Decano com guarda-sol aberto. Seguiam ainda o mestre da Câmara Pontifícia, o caudatário, dois ajudantes da câmara, e finalmente, de dois em dois surgiam o Senado da Igreja. Montados em  mulas desfilavam os cardeais, os Patriarcas, Arcebispos, Bispos e toda a Cúria Romana.

O último papa que realizou o passeio a cavalo na ocasião da posse foi Clemente XIV (1769-1774), no século XVIII.

II. Os papas sepultados em Latrão:

Atualmente repousam os restos mortais de 21 Bispos de Roma em São João do Latrão. São Eles: Agapito I, Alexandre II, Alexandre III, Anastácio IV, Calisto II, Celestino II, Celestino III, Clemente XII, Honório II, Inocêncio III, Inocêncio V, João X, João XII, João XVII, Leão XII, Lúcio IIMartinho V, Pascoal II e Sérgio IV.  

O último que lá foi sepultado foi Leão XIII, o Papa que mandou alargar o Coro da Basílica. 





Rezemos, nesta Festa da Dedicação da Basílica de São João do Latrão, pelo Papa Francisco e por toda a Igreja Universal. Que nosso Doce Cristo na terra governe com sabedoria o rebanho do Senhor a ele confiado.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

V Congresso Eucarístico Nacional: 1948 em Porto Alegre

Altar-Monumento construído no Parque Farroupilha.

Há 65 anos, em 28 de outubro de 1948, inciava-se na cidade de Porto Alegre - capital do Rio de Grande do Sul - o V Congresso Eucarístico Nacional, cujo lema foi: Ação Social. Um evento católico que marcou a fé dos gaúchos e de todos os brasileiros de então. 

O Congresso aconteceu na cidade de Porto Alegre, marcando o centenário de criação da Diocese de  São Pedro do Rio Grande do Sul, erigida canonicamente pelo Beato Papa Pio IX em 07 de maio de 1848, pela bula Ad oves dominicas.

Cem anos mais tarde - em 1948 - em Roma reinava glorioso o Papa Pio XII, que faleceria apenas dez anos mais tarde, em 1958. Já em Porto Alegre, o Arcebispo era o jovem Dom Alfredo Vicente Scherer, de 45 anos, que governa a Sé-capital dos gaúchos havia pouco mais de um ano.

             Dom João Becker                 
Scherer havia sido eleito e nomeado Bispo Titular de Emeria e Auxiliar do Conde Dom João Battista Becker, que desde 1912 guiava com seu báculo forte a vasta Arquidiocese Gaúcha. Adoentado há mais uma década, o Conde Becker, que era de origem alemã, mas radicado em Porto Alegre, decidiu pedir a Santa Sé um bispo auxiliar. 

Becker decidiu que seu auxiliar seria sagrado na festa de São Pedro e São Paulo do ano de 1946, mas não resistiu e faleceu pouco antes, em 15 de junho daquele ano. 

Cardeal Alfredo Vicente Scherer

A sagração de Mons. Vicente Scherer ficou suspensa até 23 de fevereiro de 1947, quando o então Núncio Apostólico no Brasil, Dom Carmo Chiarlo, lhe conferiu a ordenação episcopal, tendo como co-sagrantes Dom José Baréa, Bispo de Caxias do Sul, e Dom José Newton de Almeida Baptista, Bispo de Uruguaiana, ambos sufragâneos de Porto Alegre.

Na tarde do mesmo dia, Alfredo Vicente Scherer tomou posse como III Arcebispo de Porto Alegre. Tinha pela frente grandes desafios pastorais, entre eles a conclusão das obras da Catedral Madre de Deus e a organização do V Congresso Nacional.

Scherer guiou a Arquidiocese gaúcha até 1981. Em 1969, entretanto, o Papa Paulo VI o fizera Cardeal da Santa Igreja, com o título presbiteral de Nossa Senhora da Salete. Faleceu em 8 de março de 1996, seus restos mortais repousam na Catedral Madre de Deus de Porto Alegre.

O Congresso foi antecedido por três dias de retiro para os Bispos. Entre os dias 20, 21 e 22 de outubro de 1948, no extinto seminário central de São Leopoldo, aconteceu o primeiro retiro para o episcopado brasileiro, que foi pregado pelo Sr. Cardeal Antonio Caggiano, então Bispo de Rosário na Argentina.



Programação do Congresso Eucarístico
Os purpurados: Ao centro o Arcebispo do Rio, Dom Câmara e o Arcebispo de São Paulo, Vasconscelos
A esquerda: o Arcebispo de Porto Alegre, Vicente Scherer e a Direita: o Núncio Apostólico, Chiarlo,

A abertura solene do V Congresso Eucarístico se deu em 28 de outubro, com Missa Pontifical cantada pelo Arcebispo de São Paulo, o Sr. Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota. 

Nos demais dias houve catequeses, primeiras comunhões e Adoração ao Santíssimo Sacramento, exposto 24 horas por dia na centenária Igreja de Nossa Senhora das Dores. 









As Santas Missas, eram celebradas no Altar-Monumento erguido no Parque Farroupilha, comumente chamado de Redenção. 

Em cada Missa, tomavam a palavra - para o sermão - ilustres nomes do episcopado nacional e latino-americano. Entre eles:

S. Excia. Revma. Dom Carlos Chiarlo, Núncio Apostólico do Brasil, Sua Eminência o Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Sua Eminência o Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Mota, Arcebispo de São Paulo, Sua Eminência o Cardeal Dom Antonio Caggiano, Bispo de Rosário (Argentina), Sua Excia. Revma. Dom Augusto Álvaro da Silva, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Presidente da Comissão Episcopal dos Congressos Eucarísticos Nacionais, e Sua Excia. Revma. Dom Vicente Scherer, Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre, dentre outros eclesiásticos.

Na ocasião, se fez presente também o Presidente da República, Sr. General Eurico Gaspar Dutra.



O V Congresso Eucarístico Nacional se encerrou em 31 de outubro, com Missa Pontifical e um solene cortejo com o Santíssimo Sacramento pelas ruas da cidade de Porto Alegre, coroando-se com o Angelus e a locução papal de Pio XII, que de Roma saudou os peregrinos gaúchos e brasileiros que se encontravam no Congresso.


Lembrança do Congresso
Para a ocasião do Congresso, o então Arcebispo, junto com o Cabido Metropolitano, mandou fazer diversos vasos sagrados, alfaias e mobiliários para a solene ocasião. Diversas paróquias da Arquidiocese Portalegrense conservam ainda cálices, cibórios e patenas com o brasão de armas do Arcebispo Scherer e o escudo do V Congresso Eucarístico Nacional.

Na Catedral Metropolitana, a Cátedra utilizada pelo Arcebispo de Porto Alegre é aquela que foi confeccionada para a ocasião. Nela vemos o Brasão de armas de Sua Santidade o Papa Pio XII (acima), que era o Papa da época, e de Dom Vicente Scherer (abaixo).





Uma das peças que também se preservam é o ostensório oficial do V Congresso Eucarístico, que se conserva no acervo metropolitano e é utilizado anualmente na procissão de Corpus Christi, presidida pelo Arcebispo da Cidade.


Nas portas e paredes dos lares católicos foi posto este lacre, que continha o Brasão de Armas do Congresso Eucarístico Nacional, cujo lema foi a Ação Social. 

Repare que de um lado há o ano de 1848, em alusão à criação da Diocese de São Pedro do Rio Grande do Sul, e do outro lado o ano do Congresso, 1948. 


Pingentes ou broches como esse foram confeccionados e utilizados por homens e mulheres da época. Os católicos brasileiros, em particular os gaúchos, davam testemunho de sua fé e seu amor ao Cristo Sacramentado até mesmo na indumentária. 


Outro elemento a ser recordado é livro de cantos do Congresso. Sob a regência de Mons. Leopoldo Hoff, padre do clero de Porto Alegre, foram feitos os mais belos hinos a Jesus Sacramentado. Entre eles o hino do Congresso "Hóstia Branca", que é popularmente utilizado até hoje.



Enfim, encerrando esta feliz recordação, eis os selos do Correio, comemorativos ao Congresso de 1948.

sábado, 26 de outubro de 2013

É possível crescer na Fé?

Reflexões para o ano da fé a partir de Santo Tomás de Aquino e Bento XVI



Por Pe. Anderson Alves
Do Clero da Diocese de Petrópolis
Colaborador do site Zenit e do Apostolado + Dominus Vobiscum +



Estamos vivendo o ano da fé, pensado por Bento XVI como "uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé"[I]. Nesse período cada fiel deve procurar aprofundar na própria vida de fé para poder comunicá-la mais eficazmente. "A fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria"[II]. Mas com frequência surge uma dúvida: é realmente possível crescer na fé? Não é verdade que distinguimos simplesmente entre os que têm fé e os que não a tem?

Depende de como se entende a fé. Ela é essencialmente uma relação entre Deus e o homem. Deus se revela livremente doando-se ao homem, no tempo estabelecido por Ele. E o homem é livre para aceitá-lo ou não. A fé é, pois, um dom divino e uma resposta humana. O objeto da fé (Tomás de Aquino chamava de “razão formal”) é a verdade primeira, ou seja, a afirmação da existência e da Providência divina[III]. Nesse sentido, o primeiro ato de fé é crer que "Deus existe e recompensa os que o buscam" (Heb. 11, 6). E assim se distingue simplesmente os que acolheram o dom fé e os que ainda não.

Todavia a “razão material” da fé é Deus mesmo e as outras realidades ordenadas a Ele. Isso significa que a realidade na qual se crê é simples: é Deus mesmo. E como a fé é um ato humano, de conhecimento amoroso de Deus, esse ato deve ser bem entendido. Pois o homem conhece diversamente de Deus e dos anjos. Deus conhece as realidades compostas num ato simples: Ele, ao pensar a si mesmo, apreende todas as coisas complexas. O homem, por sua parte, conhece as realidades simples (como o ser de Deus), por meio de muitos atos complexos. O conhecimento da verdade por parte do homem é sempre discursivo, parcial, ou seja, depende da simples apreensão da realidade, dos juízos e dos raciocínios. O homem apreende então o simples por meio do complexo, e Deus conhece o complexo na Sua simplicidade. Podemos conhecer a Deus a partir das suas criaturas e do que é revelado por Ele. Mas Deus se revela através de muitas palavras: os diversos enunciados da fé. Em outras palavras, a partir da perspectiva do que é conhecido pela fé, o objeto da fé é o ser simplicíssimo de Deus. E a partir do ponto de vista de quem crê, o objeto da fé é composto, são os diversos enunciados da fé, que correspondem ao modo humano de conhecer[IV].


Os principais enunciados da fé se encontram reunidos nos chamados Símbolos, compostos por artigos. Os artigos são as partes distintas que devem ser unidas. Artigos e símbolo se relacionam como os membros de um corpo e o mesmo corpo[V]. Aceitar a fé cristã implica aceitar o símbolo de fé completo, sem mutilações. Os artigos são ordenados entre si, pois há alguns anteriores a outros. Para se crer na ressurreição de Cristo, por exemplo, é necessário aceitar a sua morte; para se crer na sua morte, é necessário crer antes na sua Encarnação. Os artigos de fé se reduzem a um só: crer em Deus e na sua Providência (Heb. 11, 6). Pois no ser divino estão incluídas todas as realidades que acreditamos existir eternamente nele; e a fé na Providência inclui aceitar todos os meios que Deus tem para nos levar à nossa felicidade.
A fé pode então crescer? Depende. Se se refere ao objeto formal da fé, que é único e simples (a verdade primeira) a fé não pode variar nos fiéis: ou se aceita o ser e a ação de Deus ou não. No que se refere ao objeto material da fé, ou seja, às verdades propostas aos fiéis, essas são múltiplas e podem ser acolhidas de modo mais ou menos explícito. Nesse sentido, um fiel pode crer em mais coisas do que outros e pode haver uma fé maior em base ao conhecimento mais profundo das verdades de fé.
Além disso, a fé se distingue segundo os diversos modos nos quais as pessoas a aceitam. Pois o ato de fé provém da inteligência e da vontade. Pode haver uma maior ou menor certeza e firmeza ao aderir a uma verdade de fé, assim como uma maior prontidão, devoção e confiança em Deus[VI].
Pode-se crescer na fé então na medida em que se procura conhecer melhor os seus conteúdos, de modo a aderir a eles com maior convicção, amor e confiança. "Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo"[VII]. E a fé é um ato primeiramente intelectual, mas deve formar toda a vida cristã. Em palavras de Bento XVI: "Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A “fé, que atua pelo amor” (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem»[VIII].
[I] Bento XVI, Porta Fidei, n. 4.
[II] Ibidem, n. 7.
[II] São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II-II,q. 1, a. 1.
[IV] Ibidem, II-II, q. 1, a. 2.
[V]Ibidem, II-II, q. 1, a. 6.
[VI] Ibidem, II-II, q. 5, a. 4.
[VII] Bento XVI, Porta Fidei, n. 4.
[VIII] Cfr. Ibid; Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17.

Este artigo pode ser lido também em: http://www.zenit.org/pt/articles/e-possivel-crescer-na-fe

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pontifical na JMJ

Há exatos 03 meses, no dia 24 de julho, acontecia na Igreja Imperial de Nossa Senhora da Carmo, Antiga Sé do Rio de Janeiro, uma Missa Pontifical na forma extraordinária. 

A Santa Missa, que foi celebrada em honra a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira principal do Brasil e da Jornada Mundial da Juventude, que acontecia na capital fluminense naqueles dias. 

A Eucaristia, no Rito de São Pio V, foi presidida por Sua Exc. Rev.  Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo Prelado da Administração Apostólica Pessoal S. João Maria Vianney. 

Na ocasião, os seminaristas membros do Apostolado † Dominus Vobiscum † estiveram presentes ao Coro da Capela Imperial

Agradecemos a querida amiga Lucilene Vieira, que nos concedeu as fotos desta Santa Missa.